domingo, 22 de maio de 2011

"e nesses momentos, somos quase um só"

       Essa semana fiz uma descoberta, a meu ver, de extrema utilidade para um profundo autoconhecimento e reflexão acerca das relações humanas.

       Meio que ao acaso, ou golpe do destino (sei lá...rs), de repente me vi em uma conversa onde todos os participantes estavam a compadecer do mesmo mal, porém de formas diferentes (lembrando que as pessoas tem modos diferentes e peculiares de encarar certas situações), mas todas nos levavam a mesma essência: amores mal resolvidos. É engraçado ver como as pessoas tem grandes oscilações quando se diz respeito ao emocional e o racional, e o que me chama mais a atenção é o curto espaço de tempo em que isso ocorre, ás vezes é questão de segundos! 

     Em um momento (racional), encaramos as coisas da maneira mais firme e sucinta que podemos... não importa o porque sofri, apenas não vou sofrer mais e pronto! 
No instante seguinte (emocional), não temos forças para odiar, só encontramos espaço para o "gostar", não importa o quanto sofri, faria tudo de novo se fosse preciso! Ás vezes não importa o mal, só queremos morrer dele.

     Outra coisa interessante é o fato de uma pessoa, mesmo estando mal, conseguindo ou pelo menos tentando ajudar quem está na pior. Isso me lembra uma pintura de Théodore Géricault,  que passa uma mensagem muito reflexiva, chamada “a balsa de Medusa”... onde se pode observar as diversas reações humanas nas situações mais adversas das nossas vidas. Na pintura é possível notar as atitudes daqueles que já desistiram, aqueles que apenas pensam em consolar quem já desistiu e mostra também aqueles que por mais difíceis que as coisas estejam, não desistem jamais!

     No fim disso tudo, na análise dessa conversa a “três” (ménage à trois, como dizem os franceses...rsrs), pude tirar a seguinte conclusão: “os momentos alegres e a alegria são maravilhosos, porém somente os momentos tristes fazem aflorar o que o ser humano tem de melhor...a tristeza nos torna mais HUMANOS”

domingo, 15 de maio de 2011

Espelho, espelho meu


Porque sempre falam que o que eu quero não vai dar certo ou que eu não vou conseguir?

          Sempre me faço essa pergunta, sempre sem resposta satisfatória. Mas há pouco, em meio a uma epifania cheguei a uma conclusão que agradasse a meu instinto “pensante”. Para descrever esse fato, nada melhor do que esse pensamento: [... eu fui até o mais fundo de um buraco que alguém pode chegar, porém, apesar de ter sujado meu lindo pêlo branco, volto a superfície iluminado...].

          Chegando a sucinta conclusão de que o motivo pelo qual muitos falam que você não vai conseguir ou que o que você quer não vai dar certo nunca, nada mais é do que a pura projeção de quem fala na pessoa a quem deseja atingir. Fazem isso apenas porque criam a própria imagem de si mesmo no outro, uma pessoa insuficiente, mesquinha e deveras sem forças para tentar. Querem desmotivar pois não suportam ver ninguém conseguindo atingir o que elas foram muito preguiçosas ou até mesmo medrosas demais para buscar.
Na missão de animar um amigo, disse uma frase que resume bem o que devemos ter fixo na cabeça nesses momentos: “somos jovens, temos força; o que queremos é a nossa lei e ninguém pode mudar isso”.

        Então, quando tentarem te desmotivar, tenha em mente que aquelas palavras não são para você, só está servindo como um espelho. O “desmotivador” está apenas conversando consigo mesmo.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Flores



Olhei até ficar cansado, de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro... 


Os punhos e os pulsos cortados E o resto do meu corpo inteiro...





Há flores cobrindo o telhado, Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados,
Há flores em tudo o que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas, o soro tem gosto de lágrimas...
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes

                                               

FLORES... FLORES...  
...As flores de plástico não morrem.










FLORES - TITÃS