segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É tempo de despertar

      A vida está passando e ainda não sei de onde vim e nem para onde vou.
Estou nessa estrada há tempo demais e ainda não vi nenhuma placa que me indicasse o caminho. Por esses caminhos já caí em abismos, me deparei com encruzilhadas e andei vagando sem saber onde estava. Sempre passamos tempo demais tentando achar respostas, ficamos possessos e até mesmo paranóicos e não percebemos que para algumas coisas não existem tais respostas, só é preciso crer. Isso se chama Fé.
Ficamos tão preocupados com os abismos que acabamos nem lembrando de quem nos estendeu a mão para nos tirar dele, ficamos tão preocupados com as encruzilhadas que acabamos nem agradecendo quem nos recolocou de novo no caminho certo, ficamos tão preocupados quando estamos perdidos no escuro que nos esquecemos de quem nos acendeu uma luz em meio às trevas e fez todo o nosso medo e aflição ir para longe dali.

    É tempo de despertar.

      É tempo de ver a vida com outros olhos. É preciso abandonar essa venda que cobre nossos olhos e não nos deixa ver o que de bom nos é oferecido, todos os dias. É tempo de agradecer pelas pequenas coisas, coisas que nem temos noção do quão são importantes.
É tempo de deixar nossas pegadas nesse mundo, fazer pelos outros mais do que fazemos por nós mesmos, nossas atitudes dizem quem somos. É tempo de nos tornarmos imortais, mesmo que seja na lembrança de alguém.
É tempo de aproveitar melhor o nosso tempo, não o desperdiçando na vã tentativa de achar respostas, todas elas virão no tempo certo.
Vamos seguir nossos caminhos mas sem esquecer quem passou por ele e nos ajudou a seguir em frente, pois no fim de tudo é isso que importa.

    Esse é o primeiro dia do fim de nossas vidas, é tempo de aproveitá-lo da melhor forma possível!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Crítica literária - O diário de Anne Frank

Prefácio 

Encontrado no sótão onde a pequena Anne Frank morou os últimos anos de vida, seu diário se tornou um clássico em todo mundo; uma poderosa lembrança sobre os horrores de uma guerra, um testemunho eloqüente para o espírito humano.
Em junho de 1942, quando os nazistas ocupavam a Holanda, a menina judia de apenas 13 anos, acompanhada por toda a família, deixou para trás a residência em Amsterdã e se refugiou no sótão de uma casa. Até o paradeiro dos Frank ser delatado a Gestapo, os integrantes da família viveram ao longo de dois anos enclausurados no “Anexo Secreto”.
Isolados do mundo exterior, os Frank enfrentaram a fome, o tédio e a terrível realidade do confinamento, além de ameaça constante de serem descobertos e mortos.
Nas páginas de seu diário, Anne Frank registra as impressões sobre esse longo período no esconderijo. Alternando momentos de medo e alegria, as anotações se mostram um fascinante relato sobre a coragem e a fraqueza humanas, e, sobretudo, um vigoroso auto-retrato de uma menina sensível e determinada cuja vida foi tragicamente interrompida.



Anne Frank
 Minha visão sobre....>>>>

Devo confessar que em suas primeiras páginas, não me chamou a atenção o tipo de abordagem do livro. Comecei a lê-lo apenas por se tratar de um assunto que sempre me chama muito a atenção: sou bastante interessado em tudo que tange o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.
De acordo que avançava em suas páginas, fui de um certo modo me tornando íntimo de Anne e sua maneira de descrever os fatos, além de parecer ter a idéia de estar vivenciando aquilo junto com ela e sua família dada a sua capacidade eloquente de narrar os fatos e até mesmo seus conflitos internos de uma menina de 13 anos, com bastante jovialidade, o que na minha opinião torna o livro uma leitura fluente e prazerosa.
Enfim, não sou exatamente um crítico literário, mas sempre gosto de dar a minha opinião sobre o que leio, e este livro assim como tantos outros me surpreenderam em sua essência...vale a pena ler esta obra.

desliguem sua tv e seu computador e leia um livro de vez em quando!