Meio que ao acaso, ou golpe do destino (sei lá...rs), de repente me vi em uma conversa onde todos os participantes estavam a compadecer do mesmo mal, porém de formas diferentes (lembrando que as pessoas tem modos diferentes e peculiares de encarar certas situações), mas todas nos levavam a mesma essência: amores mal resolvidos. É engraçado ver como as pessoas tem grandes oscilações quando se diz respeito ao emocional e o racional, e o que me chama mais a atenção é o curto espaço de tempo em que isso ocorre, ás vezes é questão de segundos!
Em um momento (racional), encaramos as coisas da maneira mais firme e sucinta que podemos... não importa o porque sofri, apenas não vou sofrer mais e pronto!
No instante seguinte (emocional), não temos forças para odiar, só encontramos espaço para o "gostar", não importa o quanto sofri, faria tudo de novo se fosse preciso! Ás vezes não importa o mal, só queremos morrer dele.
Outra coisa interessante é o fato de uma pessoa, mesmo estando mal, conseguindo ou pelo menos tentando ajudar quem está na pior. Isso me lembra uma pintura de Théodore Géricault, que passa uma mensagem muito reflexiva, chamada “a balsa de Medusa”... onde se pode observar as diversas reações humanas nas situações mais adversas das nossas vidas. Na pintura é possível notar as atitudes daqueles que já desistiram, aqueles que apenas pensam em consolar quem já desistiu e mostra também aqueles que por mais difíceis que as coisas estejam, não desistem jamais!
No fim disso tudo, na análise dessa conversa a “três” (ménage à trois, como dizem os franceses...rsrs), pude tirar a seguinte conclusão: “os momentos alegres e a alegria são maravilhosos, porém somente os momentos tristes fazem aflorar o que o ser humano tem de melhor...a tristeza nos torna mais HUMANOS”